6 hours ago
por: Ennio Gomide dos Santos /
“Então Pedro, aproximando-se, perguntou a Jesus: — Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Jesus respondeu: — Não digo a você que perdoe até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.21–22 NAA)
O grau do perdão e a quantidade de vezes que perdoamos, não está no pecado do outro e nem no quanto nos ofendeu, mas na consciência, no entendimento e na fé que temos quanto ao perdão que recebemos de nosso Deus. Se temos consciência que o nosso pecado em relação ao Pai é impagável, certamente, não imporemos limites ao perdão que temos que conceder às pessoas, pois a oferta de Cristo, não só nos trouxe o perdão com a Sua morte, como a Sua ressurreição, nos trouxe a justificação, nos fez filhos e nos colocou na presença de Deus. Por isso, devemos refletir: tem limite o perdão que temos que conceder?
Precisamos refletir sobre quantas vezes devemos perdoar, não olhando a dimensão do pecado e do grau da ofensa que o outro intentou contra nós, mas, na intensidade e o tamanho do pecado que cometemos contra o nosso Deus e Pai, pois se Ele nos perdoou de uma dívida impagável, por que poderíamos querer impor limites às pessoas para serem perdoadas?